Cuidado, pessoas podem causar estragos.

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Cada um sente o mundo de um jeito, ama de um jeito, sofre a sua maneira. Não há modo certo ou errado na forma como a gente sente as coisas.

Existem pessoas que passam por situações ruins e não ficam abaladas, conseguem levar os problemas numa boa, sejam eles financeiro, amoroso, de saúde ou qualquer outro que aparece na nossa vidinha cotidiana.

Há também aquelas pessoas mais sensíveis, para elas os acontecimentos do cotidiano têm um peso maior, são pessoas que ficam profundamente abaladas com tudo que acontece ao redor delas, uma notícia ruim na mídia, uma resposta num tom mais rude, um cumprimento não respondido ou um interesse amoroso não correspondido, elas sentem tudo de forma mais intensa.

Os “fortes” e os “sensíveis” estão entre nós, são pessoas que moram, estudam, trabalham, malham com a gente. Seres humanos com quem nos esbarramos todos os dias e que não estão catalogados com plaquinhas de níveis de sensibilidade. Eles não são identificados pelo nível de massa corporal, cor, idade, gênero ou religião. Estão todos juntos e misturados, por isso, o que nos resta fazer é usar a tal da empatia, ter mais respeito/gentileza e tato ao se relacionar com o outro.

Entenda que o que importa de verdade, não é se o cara ou a mina é mais sensível ou mais forte, o que vale realmente nessa história, é que eu e você não podemos, ou pelo menos não devemos tratar o outro de forma rude, dando coices e disparando ofensas.

A gente tem que começar a perder menos tempo calculando o nível de sensibilidade das pessoas e passar mais tempo tentando se colocar no lugar do outro, seja na hora de emitir uma crítica, dar um conselho, um fora ou qualquer outra situação. Porque, no fim das contas o que realmente importa não é o nível de sensibilidade do outro, mas sim o nosso, ao olhar para além do umbigo da gente.

As pessoas com quem nos conectamos não são encomendas que chegam para gente com um manual de instruções e um aviso de “frágil”, para conhecer alguém de verdade é preciso ter tato e paciência, desembrulhar o outro com cuidado e descobrir o quanto ele é fantástico, um mundo dentro do universo, assim como você.

 

Nota que inspirou esse texto

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Oi, muito prazer. Juliana, jubs ou Ju. Fique à vontade.

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