Empatia: Um exercício de todos os dias.
Empatia é definida como a capacidade de um indivíduo se colocar no lugar do outro, um esforço que fazemos para tentar entender as emoções alheias e não julgar o coleguinha do lado.
Definição ok. Tudo muito bonitinho, né?
Mas embora esse sentimento tenha uma definição simples, ele ainda é artigo raro nos nossos coraçõezinhos, pois empatia é um exercício que poucos se dedicam e os que se atrevem sabem que não é nada fácil, porém, muito recompensador.
Cá pra nós, tem como não gostar de uma atividade que deixa a alma em forma e o coração mais leve?
E para o azar dos mais apressados, empatia é uma prática que exige dedicação e esforço, por isso nem adianta correr atrás de suplementos milagrosos nas prateleiras dos supermercados e farmácias para ter melhores resultados nessa atividade.
É meu filho, tem moleza não!
Mas você deve estar se perguntando, como se pratica a empatia?
Malhando os músculos do cérebro lendo um livro? Fazendo maratonas de filmes e séries que abordam a temática das relações humanas?
Talvez esses itens ajudem no desenvolvimento dela, porém do que adianta a teoria se não levarmos ela para a prática, não é mesmo?
Aplicar a empatia no nosso dia a dia é fundamental e todos nós podemos fazer alguns exercícios para que isso aconteça.
Por exemplo, quando você, flamenguista de coração estiver na mesa do bar assistindo um clássico FLA X FLU, pare uma instante e faça o exercício de enxergar que o seu amigo, fluminense de corpo e alma tem a mesma paixão pelo futebol que você e não merece ser hostilizado pelo fato de torcer por outro time. (Ps: Exercício válido para qualquer time de qualquer campeonato, ok?)
E você aí! Passageiro do transporte público desse nosso Brasil, que tal colocar a empatia em ação e ceder mais o seu lugar para o coleguinha nas idas e vindas de todos os dias?
Ceder não somente para alguém idoso, gestante ou que esteja com uma criança de colo, pode ser também para aquela pessoa que aparenta estar muito cansada, e você, pessoa atenta e inteligente teve a sensibilidade de perceber que ela precisa mais daquele “repouso” do que você.
Outro exemplo de exercício da empatia é quando um católico, que foi catequizado desde pequeno entre santos, cânticos e símbolos, entende que o coleguinha evangélico também cresceu sob influência de outros costumes e crenças tão cheios de significados quanto os seus e, que por isso não devem ser ridicularizados ou marginalizados, mas sim respeitados e até debatidos, para que um conheça mais da fé do outro e ambos possam desconstruir preconceitos e construir laços de respeito.
(Ps¹: Exercício válido para todos os tipos de crenças, ok?)
A linda da empatia é colocada em prática quando um hétero que desde cedo olhava para o sexo oposto e sabia que aquilo o agradava, compreende que o/a coleguinha de trabalho/academia/sala de aula tem todo o direito de se sentir à vontade para amar um ser do mesmo sexo que ele/ela.
E convenhamos, quem poderia ser contra o amor, né verdade?
A torcida pela empatia é grande, essa menina prodígio tem potencial para percorrer o mundo e arrancar sorrisos e aplausos da gente. E o melhor, todos nós podemos ser treinadores dela.
Você topa o desafio de treiná-la todos os dias?
Nota que inspirou esse texto:
Links para curiar:
O poder transformador da empatia nas relações humanas.
0 comentários
Pingback: